As estratégias usadas para anunciar produtos e atitudes nem sempre sustentáveis

1. Custo ambiental camuflado

Ação econômica que visa à resolução de um problema mas acarreta outro, obrigando uma escolha. Ocorre quando uma questão ambiental é enfatizada em detrimento de preocupações mais sérias. Por exemplo, o papel não é necessariamente preferível do ponto de vista ambiental apenas porque sua origem é de floresta de manejo sustentável.

2. Falta de provas

Acontece quando as afirmações ambientais não são apoiadas por elementos de prova ou de certificação. Um exemplo comum são as embalagens que trazem informações sobre as percentagens de conteúdo reciclado, sem fornecer qualquer detalhe.

3. Incerteza

Ocorre quando a chamada do produto é tão carente de particularidades como sem sentido. “Natural” é um exemplo desse pecado. Arsénio, urânio, mercúrio e formaldeído são todos naturais e venenosos. “Natural” não é necessariamente “verde”.

4. Culto a falsos rótulos

Quando a empresa cria uma falsa sugestão ou uma imagem parecida com certificação para induzir os consumidores a pensarem que um produto passou por um processo de certificação de produto verde.

5. Irrelevância

Este pecado surge quando um problema ambiental não relacionado ao produto é enfatizado. Um exemplo é a alegação de que um produto é “isento de CFC,” uma vez que o uso dos CFCs é proibido por lei.

6. O “menos pior”

Ocorre quando a chamada do produto afirma ser “verde” sobre uma categoria de produto que não tem benefícios ambientais. Cigarros orgânicos são um exemplo deste pecado.

7. Mentira

É quando as alegações ambientais são falsas. Um exemplo comum é afirmar falsamente ser produtos com certificação de economia de energia.

Fonte: Terra Choice

O GLOBO

 

17 ago

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